Pobreza atinge 52,9% da população da Argentina
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A inflação, o ajuste fiscal e a desvalorização do peso agravaram a crise social na Argentina. Os primeiros dados oficiais sobre as condições de vida sob a gestão do ultralibertário Javier Milei mostram que a pobreza saltou de 41,7% em dezembro passado para 52,9% em julho deste ano. É a maior taxa desde 2003. O número do Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec) foi divulgado nesta quinta-feira. A pesquisa com 29,6 milhões de pessoas mostra que 15,7 milhões estão em situação de pobreza. Entre os pobres, houve aumento no número de miseráveis, aqueles cuja renda não é suficiente para comprar a cesta básica, passando de 11,9% para 18,1%, o equivalente a 5,4 milhões de pessoas. O número de pobres entre 0 e 14 anos também cresceu, de 58,4% para 66,1%. Antecipando-se aos números negativos, antes da divulgação do Indec, a Casa Rosada atribuiu o resultado do levantamento ao governo anterior, do kirchnerista Alberto Fernández. (Clarín)