Banco Central justifica alta dos juros por atividade resiliente, revela Ata

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A Ata do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada nesta terça-feira, detalhou e aprofundou a decisão do Banco Central das reuniões dos últimos dias 17 e 18, que aumentou a taxa básica de juros da economia, a Selic, para 10,75% ao ano, após decisão unânime entre os diretores da autarquia monetária. Como justificativa, o BC cita as incertezas no ambiente internacional, sobretudo os Estados Unidos, com o Federal Reserve (Fed) tendo iniciado o corte de juros na maior economia do mundo e, com isso, os efeitos econômicos ainda não estão claros.

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Quanto ao cenário doméstico, os indicadores de mercado de trabalho e atividade econômica mostram, segundo o Banco Central, maior dinamismo que o esperado, com o hiato do produto, isto é, a diferença entre o PIB real e o PIB potencial, no positivo, ou seja, a economia operando acima da capacidade, o que pode gerar pressões inflacionárias. A inflação permanece no limite da meta, com projeções de 4,3% para 2024 e 3,7% para 2025, o que levou o Copom a reforçar a necessidade de cautela na condução da política monetária. A política fiscal expansionista e o vigor das concessões de crédito também foram citados como fatores que suportam o consumo e aumentam a demanda, dificultando o processo de convergência da inflação.

Sobre as causas da inflação, o BC entende que “não há evidência ainda de que pressões salariais estejam impactando preços, mas ressaltou-se que o crescimento real de salários, em se mostrando persistente e acima de ganhos de produtividade, acabará tendo impacto sobre preços”. Por essas evidências, os diretores entenderam ser necessário o início do ciclo de alta de juros para começar a levar a inflação de volta à meta, mas que esse ciclo deveria ser gradual, sem dar pistas se necessariamente as próximas reuniões do Copom aumentarão os juros em 25 ou 50 pontos-base. (Meio)

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