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O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, afirmou que há um “incômodo” com as críticas de “contabilidade criativa” feitas por analistas em relação à condução da política fiscal do governo. Ele destacou que o resultado das contas públicas está surpreendendo as expectativas e há “alguma irracionalidade” na repercussão dos números. “Há um incômodo quando a gente percebe alguma irracionalidade da repercussão e dos números que se apresenta. O fato é que o fiscal se recuperou e tem superado as expectativas”, disse, acrescentando que o ajuste fiscal está sendo feito “sem nenhum tipo de criatividade ou artifício”. (Estadão)

No Relatório Bimestral de Receitas e Despesas do quarto bimestre, o governo diminuiu em R$ 1,7 bilhão a contenção de recursos no Orçamento. A medida foi possível graças a uma estimativa de aumento nas receitas federais, mas gerou desconfiança entre especialistas. O resultado primário é estimado em déficit de R$ 68,8 bilhões, dos quais R$ 40,5 bilhões estão fora do cálculo da meta fiscal, que é de déficit zero em 2024. O saldo negativo de R$ 28,3 bilhões fica dentro do intervalo tolerado, de R$ 28,8 bilhões negativos. (Folha)

Em Nova York, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reiterou que o governo está trabalhando para colocar as contas públicas em ordem e que, conforme consta no quarto relatório bimestral, as despesas “estão absolutamente dentro da regra do arcabouço fiscal”, o que é um ponto a favor do Brasil na reconquista pelo grau de investimento. Ele se reuniu com representantes das agências internacionais de risco S&P e Moody’s. Hoje, reúne-se com a Fitch Ratings. (Valor)