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O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) recomendou o retorno do horário de verão neste ano, com adiantamento dos relógios em uma hora. A proposta será discutida pelo governo com outros setores para avaliar a adoção da medida, que pode entrar em vigor após o segundo turno das eleições municipais. O objetivo é deslocar o pico de consumo para um horário com mais geração solar, reduzindo a necessidade de acionar usinas termelétricas — mais caras e poluentes. Segundo o ministro de Minas Energia, Alexandre Silveira, a decisão final cabe ao presidente Lula e deve ser tomada em até dez dias. “Foi recomendado pelo Operador Nacional do Sistema e aprovado pelo CMSE um indicativo de que é prudente, que é viável e que seria um instrumento apontado como importante a volta [do horário de verão]”, anunciou Silveira, acrescentando que a medida pode gerar uma economia de R$ 400 milhões com a redução no acionamento de termelétricas. O horário de verão foi extinto em 2019, primeiro ano do governo Jair Bolsonaro (PL), alegando que a economia de energia era baixa e não justificava a medida. (g1)