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Segundo o Valor Econômico, a Petrobras está avaliando a redução dos preços dos combustíveis nos próximos dias, para alinhar os valores nacionais aos internacionais, que atualmente estão abaixo dos praticados pela empresa. A decisão sobre a redução de preços pode ser anunciada após a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que deve elevar a taxa Selic em 0,25 ponto percentual, para 10,75% ao ano. O anúncio pode ocorrer em conjunto com o presidente Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, mas há a possibilidade de que a decisão seja tomada após o retorno de Lula de sua viagem à Assembleia-Geral das Nações Unidas, prevista para 25 de setembro. Ainda segundo a reportagem, a estatal considera uma redução entre 5% e 7% para a gasolina e de 7% a 10% para o diesel. A última alteração de preços pela estatal ocorreu em julho de 2024, com aumento da gasolina, e em dezembro de 2023 para o diesel. Atualmente, o diesel da Petrobras está 7,1% mais caro que o preço praticado no exterior, e a gasolina 3,5% mais alta.

Além disso, a empresa atingiu um milhão de acionistas individuais na bolsa brasileira, um aumento de 170% nos últimos cinco anos. A participação dos investidores pessoas físicas no capital social da estatal agora supera a dos investidores institucionais brasileiros. Em termos de desempenho, a Petrobras registrou um retorno ao acionista de 11,4% neste ano, que considera tanto a valorização das ações quanto os dividendos pagos. Esse desempenho se destaca frente à desvalorização de 4,1% do petróleo Brent e ao avanço de apenas 0,6% do Ibovespa no mesmo período. (Valor Econômico e Estadão)