Primeiro debate pós-cadeirada, é marcado por brigas e gritaria

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Novas brigas, trocas de acusações, gritaria e pedidos de direito de resposta. Assim foi o debate realizado pela Rede TV! e UOL entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo, o primeiro após a cadeirada de José Luiz Datena (PSDB) em Pablo Marçal (PRTB). Os ataques pessoais dominaram o início do encontro desta terça-feira. Marçal foi quem mais estimulou confrontos, mas todos tiveram ao menos um embate áspero. Em uma pergunta ao prefeito Ricardo Nunes (MDB), Marçal afirmou que Datena “não é homem”, e que a Rede TV! decidiu parafusar as cadeiras no chão porque o tucano “teve o comportamento de um orangotango”. Datena afirmou que não agrediria Marçal porque “covarde apanha uma vez só”. O coach também atacou Nunes, acusando-o de roubar dinheiro da merenda escolar. Os gritos entre os dois só pararam após advertência da mediadora Amanda Klein. Nunes também teve atritos com Guilherme Boulos (PSOL) sobre política de drogas. E houve ataques entre Marina Helena (Novo) e Tabata Amaral (PSB) com a primeira acusando a segunda de usar um avião particular para visitar o namorado, o prefeito do Recife, João Campos (PSB). Tabata negou e chamou a afirmação de “delírio”. (UOL)

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Ricardo Corrêa: “O debate nem tinha começado e já era possível saber o que o eleitor poderia esperar. E quando começou o debate, deu a lógica. Bastaram poucos minutos para transformar tudo novamente na mesma briga de rua. O cenário parece cansar até mesmo os candidatos. Depois do início bélico, o debate passou a um período insosso, com respostas rasas sobre propostas das maiorias deles, entrecortado por inúmeros direitos de resposta, mas sem qualquer embate mais quente, após Guilherme Boulos, Ricardo Nunes e Datena serem orientados a evitar as provocações de Marçal. A dúvida agora é se o eleitor cansou também”. (Estadão)

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