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Operadoras de apostas que atuam no Brasil lançaram uma “carta aberta à nação” se defendendo das acusações de que a população está se endividando mais e consumindo menos por conta das bets. Na semana passada, a PwC Brasil estimou que pessoas com rendas menores dedicam 1,38% do orçamento familiar para as apostas. Em agosto, economistas do Itaú calcularam que os brasileiros perderam R$ 23,9 bilhões no período de um ano. No documento, cinco organizações que representam o setor afirmam que alguns segmentos econômicos demonstram “preocupações, muitas vezes precipitadas” sobre os impactos causados na população por esse tipo de serviço. As empresas manifestaram seu “compromisso com a proteção dos consumidores, a transparência e o combate a quaisquer práticas nocivas” e disseram que a maior parte de seu público não era das classes mais baixas, concentrando-se nas de renda média (B e C). Também alegam ser “raros” os casos de pessoas viciadas em apostas. (Globo)