Sudão rejeita força de paz da ONU e guerra mais devastadora do mundo se aprofunda

Receba notícias todo dia no seu e-mail.

Assine agora. É grátis.

Quatorze dos 18 estados do Sudão, terceiro maior país africano, são territórios em guerra entre as Forças Armadas Sudanesas (SAF), lideradas pelo general e presidente de fato Abdel Fattah al-Burhan, e o grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido (RSF), comandado por Mohamed “Hemeti” Dagalo. Os dois se uniram na revolta popular que expulsou do poder Omar al-Bashir, em 2019, e estão brigando pelo domínio do país há quase um ano e meio. Já são mais de 150 mil mortos na guerra mais devastadora do mundo. A ONU acusa os dois lados de cometerem crimes contra a humanidade e sugere a formação de uma força militar de paz para proteger a população. Mas o Ministério das Relações Exteriores do país rejeitou a ideia e chamou o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas de “órgão político e ilegal”. Muitos temem que o Sudão — que já perdeu o Sudão do Sul em 2011 após uma guerra — possa se dividir em pelo menos duas regiões concorrentes. (Financial Times)

PUBLICIDADE

Encontrou algum problema no site? Entre em contato.