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Em agosto, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, apresentou uma taxa de -0,02%, vinda de 0,38% em julho. No acumulado do ano, o IPCA registra alta de 2,85%, e nos últimos 12 meses, 4,24%, abaixo dos 4,50% registrados no mês passado. O que mais contribuiu para o resultado de deflação foram Habitação, com queda de 0,51% e Alimentação e bebidas, com recuo de 0,44%. Em habitação, a queda foi influenciada pela energia elétrica, devido ao retorno da bandeira tarifária verde, já nos alimentos, a queda foi liderada pela alimentação no domicílio, com recuos acentuadas nos preços de batata, tomate e cebola, enquanto mamão e banana apresentaram a maior subida de preço.

Pelo lado das altas, o grupo Educação foi o que mais se destacou, com 0,73% de avanço mensal, refletindo o aumento dos custos com cursos regulares, especialmente ensino superior e fundamental. Os preços em Transportes permaneceram estáveis, com altas em combustíveis e quedas nas passagens aéreas. Regionalmente, Porto Alegre teve a maior inflação, com 0,18%, enquanto São Luís teve a maior deflação, com -0,54%.

O IBGE também divulgou o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), que subiu para 0,63%, marcando a maior taxa desde agosto de 2022 e superando o índice de julho, de 0,40%. O acumulado dos últimos 12 meses chegou a 3,12%, acima dos 2,66% registrados anteriormente. (Meio)