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Uma missão da ONU foi ao Sudão, país que vive há quase um ano e meio uma guerra civil que já pode ter matado 150 mil pessoas. Assim que voltaram a Genebra, os analistas pediram a formação de uma força de paz emergencial para proteger a população. Dos quase 50 milhões de sudaneses, estima-se que 10 milhões abandonaram suas casas para escapar da guerra entre o exército e os paramilitares das Forças de Apoio Rápido. Os dois lados do conflito mataram, mutilaram e torturaram pessoas, incluindo crianças, segundo o relatório que será apresentado na próxima semana ao Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas por três analistas. “É imperativo que uma força independente e imparcial seja mobilizada sem demora”, disse Mohamed Chande Othman, presidente do painel. A guerra faz com que 40 milhões de pessoas passem fome no terceiro maior país africano –  é a pior situação de fome do mundo em quatro décadas. (New York Times)