Novo México processa Snap por falhas na proteção de crianças

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Mais uma rede social na mira de Justiça. O estado do Novo México ajuizou uma ação contra a Snap, proprietária do Snapchat, alegando que a plataforma facilita que predadores sexuais coletem imagens de crianças. A denúncia argumenta que as mensagens e fotos que desaparecem do Snapchat, uma característica que distingue o aplicativo, o tornaram um destino atraente para práticas abusivas e extorsão.

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O processo também alega que o Snapchat recomenda contas perigosas para usuários menores, levando a contatos que incentivam a troca de imagens explícitas. Uma investigação secreta do Departamento de Justiça do Novo México usou uma conta falsa para revelar como o aplicativo promoveu interações com contas buscando esse tipo de conteúdo e o procurador-geral do estado, Raúl Torrez, afirma que a Snap violou leis estaduais ao enganar o público sobre a segurança da plataforma e permitir a proliferação de material ilícito.

Em resposta, a Snap não comentou imediatamente, mas havia divulgado recentemente medidas para melhorar a segurança, como alerta ao adicionar estranhos e facilitar o bloqueio de usuários indesejados. Recentemente, outras plataformas também foram alvo de investigações e ações legais, como o Telegram. (The Washington Post)

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