Jazz então, jazz hoje.
1959 foi um ano seminal na história do jazz. Dave Brubeck lançou o clássico Time Out, transformando Take 5 em um hit instantâneo. Miles Davis gravou Kind of Blue, e lançou Porgy and Bess, sua releitura, junto com Gil Evans, da ópera de Gershwin. Charles Mingus pôs nas ruas Mingus Ah Um com algumas de suas mais veneradas gravações. E John Coltrane, que havia participado da gravação de Kind of Blue, gravou seu Giant Steps, que foi lançado no ano seguinte, e o elevou ao nível de um dos grandes do jazz.
Neste primeiro de janeiro, a jornalista da revista Billboard Natalie Weiner iniciou um projeto de, em tempo real, recriar na web a história deste ano icônico. Cada dia, um post. É uma coletânea de fotos, registros em vídeo, cartazes de shows e uma miscelânea de informações e curiosidades que vão ser publicados.
Apesar das glórias do passado, o jazz continua firme e forte. Artistas como Kamasi Washington (Spotify) e Speranza Spalding (Spotify) têm rejuvenecido o estilo e atraído novos públicos. Em Londres existe hoje uma cena bastante quente. O New York Times disponibilizou no fim do ano uma playlist no Spotify com o melhor do jazz em 2018. E a Paste Magazine listou 12 artistas para ficarmos de olho em 2019.