Ronnie Lessa depõe sem presença dos irmãos Brazão e diz que crime foi por ganância

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Assassino confesso da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e do motorista Anderson Gomes, o ex-policial Ronnie Lessa afirmou nesta terça-feira em audiência virtual no Supremo Tribunal Federal (STF) que aceitou executar o crime por ganância, classificando-o como uma asneira. Ele voltou a dizer que foi contratado pelos irmãos Domingos e Chiquinho Brazão e que a recompensa seria a exploração de terrenos na zona oeste do Rio de Janeiro, o que poderia lhe render R$ 25 milhões. O ex-PM disse que pesquisas sobre políticos do PSOL começaram em 2012 e que os pedidos eram feitos pelo PM Edmilson de Oliveira, o Macalé. “Parecia que eles queriam dar uma pancada no PSOL”, disse. Ele também reafirmou que os irmãos Brazão lhe garantiram o envolvimento do delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, no planejamento do crime. A pedido de Lessa, o depoimento ocorreu sem a presença dos demais réus na sessão virtual. “Nós tínhamos um pacto de silêncio e ele foi quebrado”, argumentou. “Não estamos lidando com pessoas comuns. São pessoas de alta periculosidade, assim como eu fui. Não me coloco como sendo mais perigoso que eles. No andar do depoimento vamos perceber que essas pessoas são mais perigosas do que se possa imaginar.” (Folha)

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