Militares que redigiram carta em defesa de golpe de Estado responderão a inquérito

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Após sindicância aberta no ano passado, o Exército identificou os quatro autores e os 37 signatários da chamada “Carta ao Comandante do Exército de Oficiais Superiores da Ativa do Exército Brasileiro”, recebida pelo tenente-coronel Mauro Cid, então ajudante de ordens do presidente Jair Bolsonaro (PL), em 28 de novembro de 2022. Os autores serão alvo de inquérito policial militar por haver “indícios de crime”. Dois são coronéis da ativa  (Alexandre Castilho Bitencourt da Silva e Anderson Lima de Moura), e dois são da reserva (Carlos Giovani Delevati Pasini e José Otávio Machado Rezo Cardoso). Vinte e seis militares que assinaram o documento já receberam punições disciplinares, mas podem ser alvo de novas investigações. A apuração apontou a participação de 12 coronéis, nove tenentes-coronéis, um major, três tenentes e um sargento. A carta foi encontrada no celular de Cid pela Polícia Federal, após o depoimento do ex-comandante da Força general Marco Antônio Freire Gomes, que revelou a existência do documento. A carta teria sido articulada por militares dias após o segundo turno presidencial, quando as conspirações a favor de um golpe aumentavam. (Estadão)

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