Segundo IBGE, MEI é saída para trabalhador demitido no Brasil
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Tornar-se microempreendedor individual (MEI) é uma saída para parte dos profissionais demitidos, segundo pesquisa Estatísticas dos Cadastros de Microempreendedores Individuais divulgada nesta quarta-feira pelo IBGE. Dos 2,6 milhões registros de MEI em 2022, 1,7 milhão (63,4%) foi desligada do trabalho formal. E mais da metade dessas demissões, 1 milhão ou 60,7%, ocorreu por decisão do antigo empregador ou por justa causa. Um grupo menor, de 412,9 mil (24,8%), foi desligado por vontade própria antes da migração para MEI. Término do antigo contrato de trabalho (12,8%) e outras causas (1,8%) completam a lista dos motivos das demissões. Os resultados, Thiego Gonçalves Ferreira, analista da pesquisa do IBGE, sinalizam uma busca pelo chamado empreendedorismo por necessidade. Segundo o IBGE, 78% daqueles que se tornaram MEI em 2022 tinham experiência prévia no mercado de trabalho formal. O número total de MEIs no Brasil cresceu 11,4% de 2021 para 2022, aumentando de 13,1 milhões para 14,6 milhões. (Folha)