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Não apenas democratas discursarão na convenção do partido em Chicago. Alguns republicanos que se opõem a Donald Trump subirão no palco do United Center ao longo da semana para explicar por que estão lá e por que acham que outros conservadores deveriam se juntar a eles em votar em Kamala Harris. Entre eles, estão John Giles, prefeito de Mesa, Arizona, e Geoff Duncan, ex-vice-governador da Geórgia. Ambos já endossaram Harris. E serão acompanhados por Olivia Troye, uma ex-oficial de segurança nacional de Trump na Casa Branca que se juntou a Harris para um evento em Michigan poucos dias antes de Joe Biden desistir da corrida. Apelar aos republicanos para proteger a democracia foi uma parte fundamental da estratégia de Joe Biden antes de encerrar sua candidatura à reeleição. (CNN)

Antes do início da atual Convenção Nacional Democrata em Chicago, historiadores e especialistas traçaram paralelos com a de 1968, também na cidade, quando a polícia entrou em choque com manifestantes antiguerra do Vietnã e um partido dividido mancou até a derrota em novembro. Mas Chicago recebeu mais convenções partidárias importantes do que qualquer outra cidade, e há outros precedentes a explorar. Em 1860, no auge da Guerra Civil, a Convenção Nacional Republicana em Chicago não só arriscou um congressista de um único mandato chamado Abraham Lincoln, como apresentou à nação uma das maiores, mais estranhas e, em última análise, mais importantes organizações de campanha do mundo: o Wide Awakes, um enorme movimento juvenil antiescravidão. O teste da convenção democrata em Chicago nesta semana não é apenas se haverá violência à la 1968, mas se conseguirá galvanizar os eleitores como a convenção republicana de 1860. (Politico)