Novo Alien chega aos cinemas prometendo resgatar as origens sangrentas da série

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Em 1979, Ridley Scott revolucionou o terror e a ficção científica com o claustrofóbico Alien: O Oitavo Passageiro, uma combinação perfeita de direção, roteiro e atuações, coroada pelo design do mestre H.R. Giger. Uma nave de carga atende a um pedido de socorro e acaba trazendo a bordo um predador virtualmente indestrutível. Após uma série de continuações nem sempre à altura, o próprio diretor fez um reboot não assumido em 2012 com Prometheus e dirigiu uma sequência, Alien: Covenant, de 2017. Agora, com Scott na produção, chega às telas mais um longa, Alien: Romulus, dirigido por Fede Alvarez, prometendo “retomar as raízes da série. A história se passa após o filme original e mostra um grupo de colonos tendo de lidar com os alienígenas assassinos babões em uma estação espacial.

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Seu grito não será ouvido no espaço, mas seu brinde vai ecoar na França. A Viúva Clicquout, de Thomas Napper, traz para as telas a história real de Barbe-Nicole Ponsardin (Haley Bennett), que, no fim do século 18, enviuvou jovem e desafiou todas as convenções morais, econômicas e enológicas para tocar a vinícola familiar. Graças a seu esforço, hoje estouramos champanhes em ocasiões festivas.

Dramas familiares estão muito presentes nas estreias desta semana, como entrega o título do japonês Família, de Izuru Narushima, onde um ceramista se vê divido quando o filho engenheiro anuncia que quer abandonar a “profissão respeitável” para seguir o ofício artesanal do pai. De quebra, um jovem nipo-brasileiro com um passado sombrio acrescenta tensão ao drama.

Robert De Niro virou definitivamente vovô em Nosso Filho, Nosso Mundo, mas não é o personagem principal. A história gira em torno de seu filho, um comediante de pouco sucesso no palco e no casamento que embarca em uma viagem com o filho autista em busca de um lugar onde possam ser felizes.

Dirigido por Lucia Murat, O Mensageiro se passa em 1969, início da fase mais brutal da ditadura militar. Presa em um quartel e sendo torturada constantemente, a jovem Vera consegue que um soldado, Armando, leve mensagens para sua família. O contato com a mãe da moça impede a desumanização do rapaz e cria relações de afeto improváveis.

Após uma bem-sucedida passagem por festivais, chega ao circuito o documentário, O Contato, de Vicente Ferraz, aborda as interações entre indígenas de diferentes povos na conturbada região de fronteira entre Brasil, Colômbia e Venezuela.

Também documentário, desta vez da Espanha, Livre – Duc In Altum, de Santos Blanco, mergulha nos mosteiros do país para retratar quem busca a clausura e a contemplação religiosa em pleno século 21.

Coproduzido por oito países, incluindo o Brasil, O Auge do Humano 3, de Eduardo Williams, mistura documentário e ficção científica para retratar três grupos de amigos em diferentes parte do mundo lidando com seus trabalhos opressivos e indagando se aquilo é realmente o que desejam da vida.

Para as crianças, mas só para elas, chega a animação Coraline 15º Aniversário, que, como o nome indica, celebra o aniversário da adaptação para as telas do livro de terror infantil do inglês Neil Gaiman. Nele, uma menina descobre na casa nova uma passagem que leva a um mundo mágico onde tudo o que a incomoda na vida familiar está resolvido. Claro, não é bem assim. Por um lado, a técnica de stop motion é um primor. Por outro, a adaptação fez escolhas muito discutíveis, como transformar a criança numa pré-adolescente e introduzir um amigo masculino que rouba parte do protagonismo da personagem-título.

Falando em animação, Os Inseparáveis passeia entre Toy Story e Uma Noite no Museu para mostrar dois bonecos que se unem para explorar a noite (o lado permitido para menores, claro) de Nova York.

E encerrando o pacote família, Pietra Quintela estrela Princesa Adormecida, Claudio Boeckel, segunda adaptação da série de livros Princesas Modernas, de Paula Pimenta. Rosa, uma garota superprotegida por três tios, descobre aos 15 anos que o mundo comum em que vive é uma ilusão e sua realidade é uma terra distante com uma vilã implacável – não, não é Angelina Jolie.

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