CFM elege novos conselheiros com vitória de ala médica mais conservadora

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O Conselho Federal de Medicina (CFM) escolheu sua nova gestão e o resultado não surpreendeu. Dos 27 conselheiros eleitos, ao menos nove têm posicionamento conservador, negacionista, homofóbico ou misógino. Há uma defensora dos atos golpistas de 8 de janeiro, um indiciado na CPI da Covid e um médico contrário ao aborto legal. Mais de 60% dos conselheiros se reelegeram. São esses médicos que, nos próximos cinco anos, estarão à frente de resoluções que regulam as condutas dos profissionais de medicina em todo o país. Partiu do CFM, por exemplo, a norma que tenta dificultar o acesso ao aborto garantido por lei e que deu origem ao que ficou conhecido como PL do Estupro. Durante a pandemia, o CFM defendeu que médicos poderiam receitar cloroquina e outros remédios de eficácia não comprovada. (Intercept Brasil)

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