Vamos nos casar com IAs? Para CEO da Replika, é possível que sim

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A Replika, chatbot de interação virtual que oferece apoio psicológico ao permitir aos usuários criar avatares personalizados para atuar como amigos, terapeutas e até mesmo acompanhantes em várias plataformas, está sob o comando da CEO Eugenia Kuyda, que detalhou sobre o futuro da companhia.

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A ideia por trás da Replika nasceu de uma tragédia pessoal de Kuyda quase uma década atrás, quando ela tentou reviver um amigo falecido por um chatbot rudimentar. Desde então, a empresa evoluiu significativamente, agora oferecendo uma experiência mais avançada e interativa. Inicialmente, o Replika incluía até mesmo a capacidade de interações românticas, mas a função foi removida temporariamente e depois reinstalada após preocupações com a saúde mental dos usuários. Kuyda destacou que o objetivo da Replika é criar uma nova categoria de relacionamento, aonde a IA está sempre disponível para oferecer suporte e companhia, mas sem substituir interações humanas reais.

Para ela, apesar disso, o chatbot pode sim servir como uma experiência romântica “O Replika era sobre amizade de IA ou companheirismo de IA e construção de relacionamentos. Alguns desses relacionamentos eram tão poderosos que evoluíram para amor e romance. Para algumas pessoas, significa casamento, significa romance, e isso é bom”.

Atualmente, milhões de pessoas utilizam o Replika para uma variedade de propósitos, desde bate-papos casuais e suporte à saúde mental até coaching e romance. No entanto, a empresa enfrenta desafios e debates éticos sobre os limites e implicações de ter uma IA constantemente disponível. O serviço é oferecido apenas de forma paga. (The Verge)

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