Cármen Lúcia diz que relação com plataformas avançou

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A ministra Cármen Lúcia, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), negou que sua gestão tenha flexibilizado o rigor com que seu antecessor, Alexandre de Moraes, atuava junto às plataformas digitais para combater a desinformação e diz que a relação com as big techs melhorou. “Acho que foi importantíssima a atuação de Alexandre de Moraes, ele foi rigoroso como tinha de ser. Não houve nenhuma inflexão de lá até aqui. As regras eleitorais votadas na gestão Alexandre de Moraes são as mesmas”, disse ela neste sábado. Segundo a ministra, a análise da desinformação no Brasil está estruturada em quatro pilares: volume de dados, velocidade, viralização e verossimilhança. E destacou que conteúdos falsos reincidentes não precisam de nova ordem para exclusão, uma vez identificados pelo TSE. “Quando você mente, desinforma e contamina a liberdade do outro, você precisa ter uma resposta judicial nas mesmas condições”, disse.

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Cármem Lúcia também ressaltou os esforços do TSE para combater a presença de candidatos ligados ao crime organizado. E disse que há uma força-tarefa que envolve TSE, Polícia Federal e Polícia Civil para que essas candidaturas sejam identificadas. “O crime organizado hoje interfere na escolha livre do eleitor. Quanto mais depressa se apure, mais rápido você consegue impugnar. A prioridade é fazer com que o julgamento ocorra mais rapidamente.” (Folha)

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