Parlamento é dissolvido em Bangladesh após mais de 400 mortos em protestos

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Mais de 100 pessoas morreram segunda-feira em Bangladesh na onda de protestos estudantis que causou a renúncia da primeira-ministra, Sheikh Hasina, de 76 anos e há 15 no poder. Foi o dia mais sangrento dos conflitos, que agora somam mais de 400 mortos nas últimas semanas. O presidente Mohammed Shahabuddin dissolveu o parlamento ontem depois de um ultimato dos manifestantes, que se reuniram com o chefe do exército, general Waker-Uz-Zaman. O gabinete do presidente também anunciou que a ex-primeira-ministra e líder da oposição, Begum Khaleda Zia, foi libertada da prisão e recebeu perdão presidencial. (Guardian)

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Inicialmente as manifestações eram por acesso mais justo a empregos no governo, mas com a violenta repressão se transformaram em um movimento exigindo a queda de Hasina, que deixou o país. Sua residência oficial foi invadida e saqueada e vários escritórios do seu partido, a Liga Awami, acabaram incendiados. Em meio a temores sobre a segurança e o futuro do país, a principal associação que representa os policiais de Bangladesh entrou em greve contra ataques a mais de 450 delegacias, durante os protestos. De acordo com as autoridades, vários policiais também foram mortos nas manifestações. (BBC)

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