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Um dia depois do assassinato em Teerã do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, Israel anunciou nesta quinta-feira ter matado no mês passado Mohammed Deif, principal comandante militar do grupo extremista islâmico. Considerado um dos artífices dos atentados de 7 de outubro, Deif foi morto em um bombardeio a um campo de refugiados no sul da Faixa de Gaza. O ataque, um dos mais intensos da invasão israelense ao território palestino, deixou cerca de 90 mortos, incluindo outro comandante militar do Hamas, Rafe Salama.

Mohammad Diab Ibrahim al-Masri nasceu em um campo de refugiados em Khan Younis, mesma região onde foi morto, filho de palestinos deslocados pela criação de Israel. O apelido el Deif (o convidado), veio do hábito que adotou a o longo de décadas de passar cada noite em uma casa diferente para despistar as forças de segurança israelenses.

O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, comemorou a morte de Deif, que classificou como “marco significativo no processo de desmantelamento do Hamas como autoridade militar e governamental em Gaza”. “O aparato de defesa de Israel irá perseguir os terroristas do Hamas – tanto os planejadores quanto os perpetradores do massacre de 7/10. Não vamos descansar até essa missão ser cumprida”, escreveu Gallant no X. (CNN)