Brasil condena morte de líder do Hamas e diz que violência dificulta solução

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O governo brasileiro condenou “veementemente” o assassinato do líder político do do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã. Em nota, o Itamaraty afirmou que atos de violência dificultam a busca por estabilidade no Oriente Médio e a solução do conflito na Faixa de Gaza. Também criticou o que chamou de “desrespeito à soberania e à integridade territorial do Irã, em clara violação aos princípios da Carta das Nações Unidas”. No texto, o ministério das Relações Exteriores defende “conter o agravamento das hostilidades” e reitera pedido de cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza “para interromper a grave escalada de tensões no Oriente Médio”.

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“O Brasil reitera o apelo a todos os atores para que exerçam máxima contenção, de modo a impedir que a região entre em conflito de grandes proporções e consequências imprevisíveis, às custas de vidas civis e inocentes, bem como exorta a comunidade internacional para que envide todos os esforços possíveis com vistas a promover o diálogo e conter o agravamento das hostilidades”, afirma o Itamaraty. (CNN Brasil)

Os dois principais mediadores nas conversações de cessar-fogo em Gaza alertaram que o assassinato de Haniyeh pode mergulhar o Oriente Médio em um caos ainda mais profundo, incitando uma nova escalada de violência. O Catar disse que o assassinato do chefe político do Hamas poderia inviabilizar as negociações para acabar com a guerra de quase 10 meses. O palestino, que vivia exilado no país, era o principal negociador do Hamas, trabalhando em estreita colaboração com os mediadores do Qatar.

O Ministério das Relações Exteriores do Egito, que também atua na mediação de cessar-fogo em Gaza, condenou o ataque como uma “escalada perigosa” e alertou contra “alimentar o conflito na região”. E indicou que Israel parece desinteressado em manter a calma regional, apesar dos “esforços incansáveis” do Egito. (New York Times)

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