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A Dívida Bruta do Governo Geral, que inclui o governo federal, os governos estaduais e municipais e o INSS, alcançou em junho 77,8% do PIB (R$ 8,7 trilhões), alta de 1,1 ponto percentual em relação ao mês anterior, segundo dados divulgados pelo Banco Central. Esse é o maior patamar desde novembro de 2021, quando a dívida bruta correspondia a 78,2% do PIB. No ano, a alta acumulada é de 3,4 pontos percentuais do PIB.

Pelas projeções do Executivo, a dívida bruta continuará subindo até 2027, quando alcançará 79,7% do PIB, para só então começar a cair lentamente até 74,5% do PIB em 2034 —ainda assim, um patamar semelhante ao observado ao término de 2023 (74,4% do PIB). Esse dado é uma das referências para avaliação, por parte das agências globais de classificação de risco, da capacidade de solvência do país. Na prática, quanto maior a dívida, maior o risco de calote por parte do Brasil.

O BC também divulgou que, em junho, houve déficit de R$ 40,9 bilhões no resultado primário do setor público consolidado (governo central, estados, municípios e estatais, com exceção de Petrobras e Eletrobras). (Folha)