Foguete nas Colinas de Golã aumenta temor de guerra entre Israel e Líbano

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Cresce o medo de uma guerra entre Israel e Líbano após um foguete supostamente libanês matar 12 pessoas, a maioria crianças, em um campo de futebol nas Colinas de Golã, no sábado. O ataque foi na cidade de Majdal Shams, território de origem síria controlado por Israel desde a Guerra dos Seis Dias, em 1967, mas onde o povo historicamente rejeita a presença israelense. Tanto o Hezbollah quanto o governo libanês negaram autoria do ataque, que fez o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu antecipar sua volta dos Estados Unidos e ordenar uma retaliação imediata no domingo, com bombardeios em várias regiões do Líbano. A resposta israelense parou antes de uma grande escalada, mas ainda há temor de consequências mais graves. Israel culpou o Hezbollah, grupo libanês apoiado pelo Irã que tem atacado o país em solidariedade ao Hamas. O ministro das relações exteriores libanês, Bou Habib, disse que “não é do interesse de ambos os lados começar uma guerra”. As famílias dos 12 mortos recusaram um encontro com Netanyahu. (New York Times e Haaretz)

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Enquanto isso… Seguem as negociações sobre um cessar-fogo em Gaza e um acordo sobre reféns. O chefe do Mossad, David Barnea, retornou de Roma neste domingo após se encontrar, na capital italiana, com o chefe da CIA, William Burns, o chefe da inteligência egípcia, Abbas Kamel, e o primeiro-ministro do Catar, Mohammed bin Abdulrahman al-Thani. A reunião entre os quatro negociadores foi para debater as demandas de Israel apresentadas no fim de semana. Benjamin Netanyahu sofre pressão em seu país para aceitar o cessar-fogo e trazer de volta os 120 reféns israelenses sob poder do Hamas. (Times of Israel)

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