Brasileira fez parte da ‘máfia’ do Uber nos EUA

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A sorocabana Priscila Barbosa falsificou cerca de duas mil contas da Uber, Lyft, DoorDash e de outros aplicativos de comida, entrega e transporte. Os perfis eram vendidos para imigrantes que não tinham documentação para trabalhar nas plataformas. Priscila fazia parte de uma rede com 19 fraudadores que mantinham comunicação pelo whatsapp num grupo ironicamente intitulado “Máfia”.  Priscila faturou US$ 780 mil, mais de R$ 4 milhões, até que o grupo foi descoberto pelo FBI. (UOL)

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Segundo a investigação, os criminosos fraudaram pelo menos 2 mil identidades e usavam vários métodos para obter os dados. Além de informações coletadas na dark web, pediam para tirar fotos de documentos das vítimas quando faziam entregas de bebidas, com o pretexto de verificar a idade. A quadrilha também causava acidentes de trânsito propositais, para obter fotos da carteira de motorista e número de seguro social da vítima. Com estas informações eles forjavam os documentos que seriam vendidos. (Canal Tech)

Priscila e seu grupo expuseram um embaraçoso ponto cego da economia gig. Ela conta que se sentia uma empreendedora, suprindo uma demanda. “Se os EUA dessem mais oportunidades aos imigrantes para poderem trabalhar legal e honestamente aqui, ninguém procuraria algo assim”, diz. A brasileira ficou presa por dois anos e meio e teve a pena reduzida por bom comportamento. Ela tem o Green Card por ter sido casada com um norte americano. Depois de deixar a prisão, Priscila entrou com um pedido de asilo nos EUA. (Wired)

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