Como driblar ciúmes em relações abertas

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Casais de diferentes gerações fazem acordos para driblar ciúmes em relações abertas. Os envolvidos prezam por transparência, restrição de intimidade e respeito ao espaço comum. Para o antropólogo e pesquisador da não monogamia, Antonio Pilão, da FFLCH/USP, existe um universo de possibilidades para este modelo de relacionamento. “O que não indica que o acordo será sempre um pote de ouro. O que mais acontece é a frustração”, diz. Os casais que vivem uma relação não monogâmica, apesar de deixar claro para os parceiros como se relacionam, sentem-se julgados, principalmente nas redes sociais e aplicativos de namoro. 

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Como parte das regras para estar num relacionamento aberto, os especialistas indicam combinar com o parceiro até onde o casal pode ir ao se envolver com alguém fora do relacionamento. Determinar se seria apenas uma relação sexual ou se pode ter afeto é importante, afinal, pode acontecer de um dos envolvidos se apaixonar. Além disso, é importante delimitar se o casal pode ficar apenas com desconhecidos ou se as pessoas que circulam na mesma roda de amigos podem ser potenciais parceiros. Caso os ciúmes, sentimentos de inferioridade e discussões se tornem frequentes pode ser a hora de refletir se esse tipo de relacionamento funciona para você. (UOL)

Bianca e Wander são casados há 20 anos. Mas, há 10, abriram o relacionamento. Para eles, a vida amorosa melhorou e “poder se apaixonar mais de uma vez é muito gostoso”, dizem. Eles admitem que a não monogamia é um campo onde acontece muito ciúmes e que não é para qualquer um. Para eles, a não monogamia trouxe mais cumplicidade. “Ninguém esconde nada de ninguém”, diz Bianca. (G1)

 

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