Paris reaproveita estruturas antigas para fazer os Jogos Olímpicos 2024

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Para ler e ver com calma. Paris vai sediar os Jogos Olímpicos mais enxutos de todos os tempos, reaproveitando ao máximo estruturas já existentes e deixar menos estruturas permanentes construídas como legado. As construções de outras edições olímpicas na cidade, em 1900 e 1924, estão ganhando nova vida, com ares arquitetônicos mais elegantes, como o novo teto retrátil na forma de uma abóbada de madeira treliçada usada na piscina Georges Vallerey, no bairro oriental de Télégraphe, que será usada para treinamento. Já o Grand Palais de 1900 ganhou uma estrutura giratória de ferro fundido, que formará um glorioso cenário art nouveau para esgrima e taekwondo. Além de um belo telhado de vidro, o centro aquático terá seus 6 mil assentos feitos de garrafas plásticas recicladas.

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Apesar de os críticos afirmarem que as construções aconteceriam mesmo sem os Jogos, Emmanuel Grégoire, que atuou como vice-prefeito de Paris para planejamento urbano de 2014 até a semana passada, alega que o evento permitiu acelerar o prazo das entregas. “Transformamos os espaços públicos, o transporte público, o rio – sem os Jogos, poderia ter levado mais uma ou duas décadas”, defende. Para justificar os investimentos, ele cita os ganhos para a cidade, como 250 milhas de novas ciclovias; a extensão (em andamento) da rede de metrô; a limpeza do Sena; e o plantio de 300 mil novas árvores. (Guardian)

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