Morre Bill Viola, o ‘Rembrandt da videoarte’

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Cada vez que alguém entra em um galeria de arte e aprecia uma instalação com elementos de vídeo e áudio, está prestando – mesmo sem saber – uma homenagem ao novaiorquino Bill Viola, que morreu neste fim de semana, aos 73 anos, em sua casa na Califórnia. Segundo a família, o artista teve complicações decorrentes da doença de Alzheimer. Chamado pela crítica de o ‘Rembrandt da videoarte’, Viola se formou em Belas Artes em 1973 e se mudou para Florença, na Itália, onde trabalhou no art/tapes/22, um dos primeiros estúdios de videoarte do mundo. Ao longo de cinco décadas, expandiu os limites da videoarte em um casamento constante com a arte clássica, além de levar suas instalações a apresentações de música erudita e rock, como as do grupo Nine Inch Nails. “Cheguei à conclusão de que o lugar mais importante no qual meu trabalho existe não é na galeria de um museu, numa sala de projeção, numa TV ou mesmo na tela do vídeo, e sim na mente de quem o vê”, disse Viola em 1989. (Guardian)

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