Cientistas reconstroem genoma em 3D de mamute lanoso de 52 mil anos

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Pela primeira vez, uma equipe de cientistas reconstruiu o genoma em 3D de um mamute lanoso de 52 mil anos, que teve suas amostras conservadas pela natureza. Um estudo publicado nesta quinta-feira na revista científica Cell revela uma nova maneira de observar o DNA de animais antigos. Para os autores, o mamute estava tão bem conservado graças aos invernos secos e frios da Sibéria, onde o animal foi encontrado, entrando em um estado desidratado logo após a morte, o que provavelmente o protegeu de ser colonizado por fungos e bactérias. As células da pele atrás da orelha usadas na análise estavam intactas e seus cromossomos ainda estavam organizados de maneira que os especialistas pudessem visualizar quais genes estavam ligados ou desligados enquanto o mamute estava vivo. Utilizando uma nova técnica chamada Paleo Hi-C, os autores descobriram que o animal tinha 28 pares de cromossomos, como o elefante, seu parente vivo mais próximo. Os achados da pesquisa são importantes para a promoção do avanço no campo genômico e nos esforços de conservação animal. (Washington Post)

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