PF prende membros do gabinete do ódio e da ‘Abin paralela’ de Bolsonaro

Receba notícias todo dia no seu e-mail.

Assine agora. É grátis.

A Polícia Federal cumpre nesta quinta-feira cinco mandados de prisão preventiva na quarta fase da Operação Última Milha, que apura desvios na Agência Brasileira de Inteligência durante a presidência de Jair Bolsonaro. Já foram presos Matheus Sposito, ex-assessor no Ministério das Comunicações, Marcelo Bormevet, levado para a Abin pelo ex-diretor Alexandre Ramagem – hoje deputado federal pelo PL-RJ e pré-candidato à prefeitura do Rio de Janeiro -, o militar do Exército Giancarlo Gomes Rodrigues, que era subordinado de Bormevet, e Richards Dyer Pozzer, gestor de produção industrial que divulgava notícias falsas em suas redes. Um dos alvos ainda é procurado. A PF acredita que a Abin foi usada para divulgar fake news sobre membros dos Três Poderes e jornalistas, além de acessar ilegalmente computadores, aparelhos de telefonia e a infraestrutura de telecomunicações para monitorar pessoas e agentes públicos. Os alvos podem responder pelos crimes de organização criminosa, tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, interceptação clandestina de comunicações e invasão de dispositivo informático alheio. Além dos mandados de prisão, a PF cumpre sete mandados de busca e apreensão, expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. A operação foi deflagrada em Brasília, Curitiba, Juiz de Fora, Salvador e São Paulo. (UOL)

PUBLICIDADE

Encontrou algum problema no site? Entre em contato.