Meio

As Olimpíadas de Tóquio, que devido à pandemia de Covid-19 ocorreram em 2021, foram as mais quentes da história. Mas os Jogos de Paris, que começam neste mês, podem ficar com esse título. Um relatório de junho destacou os riscos potenciais à saúde dos atletas que competem sob calor extremo nos Jogos deste ano. De acordo com o documento, publicado pela Associação Britânica para o Esporte Sustentável e pela organização ambiental australiana Frontrunners, as temperaturas médias durante julho e agosto em Paris aumentaram em média 1,8 grau Celsius desde a última vez que as Olimpíadas foram realizadas em Paris, em 1924. Por isso, o treinamento agora envolve não só força e velocidade, mas também a capacidade dos atletas de lidar com o calor. Isso vale principalmente para eventos de resistência como a maratona, a marcha atlética e o triatlo, em que as disputas duram horas sem pausas. “A melhor maneira de uma pessoa se preparar é a aclimatação”, explica Carolyn Broderick, diretora médica da equipe olímpica australiana. “Mas isso envolve treinar no calor – não apenas estar no calor.” (New York Times)