Bolsonaro e mais 11 são indiciados pela PF no caso das joias sauditas

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi indiciado pela Polícia Federal na investigação sobre apropriação e venda indevida de presentes de luxo, inclusive joias milionárias, recebidos durante seu governo. De acordo com a PF, ele é suspeito de ter cometido os crimes de peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Outras 11 pessoas, entre elas alguns aliados próximos de Bolsonaro, também foram indiciados, como o ex-ajudante de ordens Mauro Cesar Cid, o pai dele, general Mauro César Lourena Cid, os advogados Frederick Wassef e Fabio Wajngarten, além do ex-ministro de Minas e Energia Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Júnior. O relatório final da PF será entregue ao Supremo Tribunal Federal. De lá, o ministro Alexandre de Moraes vai encaminhá-lo à Procuradoria-Geral da República, que vai se manifestar se oferece ou não denúncia contra os investigados. (Estadão)

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Já a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, que também foi investigada pela PF e citada durante a apuração do caso, conseguiu escapar. A PF não conseguiu reunir elementos suficientes para recomendar o indiciamento de Michelle, atual presidente da setorial feminina do PL, conta Malu Gaspar. (Globo)

Bolsonaro nega qualquer irregularidade. Paulo Cunha Bueno, advogado do ex-presidente, disse que não iria se manifestar neste momento por não ter tido acesso ao documento da PF. A pena para o crime de peculato é reclusão de 2 a 12 anos e multa. No caso de lavagem de dinheiro, o tempo de prisão varia de 3 a 10 anos, além de multa. Já associação criminosa tem pena de reclusão de um a três anos. Relembre detalhes do caso das joias sauditas. (g1)

O indiciamento não leva, necessariamente, à prisão dos investigados. Mas a PGR pode pedir e o STF pode determinar a detenção de Bolsonaro e seus auxiliares se entender que, soltos, eles podem comprometer a investigação. Confira quais são os próximos passos. (UOL)

Enquanto isso… a PF realizou ontem uma operação no Rio de Janeiro contra fraudes em cartões de vacina, em esquema que ocorria a partir da prefeitura de Duque de Caxias e que teve Bolsonaro como um dos beneficiários. Alvo da operação, Washington Reis (MDB), ex-prefeito de Duque de Caxias (RJ) e atual secretário estadual de Transporte e Mobilidade, disse ter “zero” envolvimento com o esquema de fraudes em cartões de vacina. Em março, a PF indiciou Bolsonaro e mais 16 por supostamente fazerem parte de uma associação criminosa responsável por inserir dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde. (CNN Brasil)

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