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Com o objetivo de competir com a B3 e quebrar seu monopólio, o Rio de Janeiro terá uma nova Bolsa de Valores. O anúncio foi feito nesta quarta-feira pelo prefeito da cidade, Eduardo Paes (PSD-RJ), representantes do fundo soberano dos Emirados Árabes Unidos e da Americas Trading Group, entre outras autoridades. A nova Bolsa está em fase final de obtenção das autorizações regulatórias junto ao Banco Central e à Comissão de Valores Mobiliários. A expectativa é que as operações comecem no segundo semestre de 2025, oferecendo negociação de ações, derivativos, câmbio e commodities. A sede ainda não foi escolhida, mas os executivos descartam o prédio onde funcionava a antiga Bolsa do Rio, preferindo outro local no Centro ou no Leblon. A B3 resistiu à concorrência e não autorizou o uso do seu serviço de compensação e liquidação de ordens de compra e venda eletrônicas. Por isso, foi preciso criar um novo sistema, o que só foi possível graças ao aporte do fundo Mubadala Capital, de Abu Dhabi. Como incentivo para a criação da nova Bolsa, o Imposto Sobre Serviços cai de 5% para 2%. Em São Paulo, o mesmo tributo é de 3%. (Valor Investe)