Pobres e negros são mais prejudicados pela tragédia do RS, diz pesquisa

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Estudo do Datafolha com 567 entrevistas revela quem são as pessoas mais atingidas pela tragédia no Rio Grande do Sul. Segundo o instituto, a população mais pobre, negra e com menor escolaridade é a que mais sofreu perdas de patrimônio e de renda nas enchentes dos últimos dois meses. Cento e setenta e nove pessoas morreram, 34 ainda estão desaparecidas e 2,3 milhões foram prejudicadas de alguma forma. Nas cidades atingidas pelas inundações, quase metade (47%) das famílias que ganham até dois salários mínimos respondeu ter perdido casa, móveis, eletrodomésticos ou o próprio sustento — na forma do emprego ou da própria empresa. Entre aquelas que ganham de cinco a dez salários, 13% relatam algum tipo de prejuízo. Mais da metade (52%) das pessoas pretas relata algum tipo de perda com as enchentes. Entre os pardos, 40% tiveram prejuízo. Entre a população branca dessas mesmas cidades, 26% sofreram perda material ou de renda. (Folha)

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O rio Guaíba subiu e, novamente, invadiu a orla e calçadas de Porto Alegre neste sábado. Em vídeos publicados nas redes sociais, é possível ver pequenas ondas se formando enquanto a água invade a cidade, alcançando quadras esportivas e uma pista de skate. Também houve alagamento em áreas dos bairros Guarujá, Espírito Santo e Ipanema, na zona sul da capital gaúcha. A água chegou a subir 1,50 metro no Guarujá. Um dos pontos turísticos da cidade, no Belém Novo, a Praça José Comunal ficou inacessível, com bancos, lixeiras e churrasqueiras submersos. O nível do lago passou de 3,33 metros para 3,55. Segundo a ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico), o nível na Usina do Gasômetro, às 14h15, era de 3,47 metros – índice acima da cota de alerta, que é de 3,15 metros. O nível de inundação é um pouco acima, 3,60 metros. A água deve se manter acima da cota de alerta nos próximos dias. (UOL)

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