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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta sexta-feira que o “monstro não está morto” ao se referir a movimentos antidemocráticos. E disse que recebe com “muita alegria” os elogios do presidente Lula, que, segundo ele, é um político que preza pela democracia. “Há dois anos, tivemos problema de atentado à democracia. Na Bolívia, nesta semana, tivemos violação democrática em um país. Portanto, esse monstro não está morto. Nós precisamos constantemente trabalhar em defesa da democracia”, disse. Mais cedo, Lula voltou a elogiar Pacheco, afirmando que ele “é a figura pública mais importante de Minas Gerais” e “tem todas as condições de fazer a disputa eleitoral e ganhar as eleições” ao governo de Minas Gerais em 2026. (g1)

Na quinta-feira, em visita a Minas Gerais, Lula já havia tornado público seu apoio a Pacheco em uma possível candidatura ao governo do estado em 2026. Primeiro, Lula se referiu ao mineiro como uma pessoa que ele teve a “grata sorte” de ter como presidente do Senado em seus dois primeiros anos de mandato. E, em entrevista à rádio Itatiaia, disse que Pacheco, se quiser, será um “extraordinário candidato” e, por isso, deseja estar do lado dele na disputa. Os elogios foram feitos primeiramente em Contagem a uma plateia essencialmente formada por petistas durante visita às obras da Avenida Maracanã, do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). O evento também teve a intenção de lançar luz sobre a pré-candidatura da prefeita da cidade, Marília Campos (PT), à reeleição. O acordo de Lula com Pacheco vem sendo construído há quase um ano, mas ainda não havia sido falado em público. No fim do ano passado, Pacheco chegou pedir que o PT não lançasse candidato contra o atual prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), que tentará a reeleição. Lula, por sua vez, disse que não interferiria na decisão do PT de lançar a candidatura do atual deputado federal Rogério Corrêa na capital mineira, mas prometeu apoio a Pacheco para o governo do estado. (Valor e Itatiaia)