Economista brinca com Galípolo: “Você já é presidente lá na Austrália?”
![Galípolo falou sobre taxa de juros e brincou com o fato de ser favorito à presidência do BC](https://www.canalmeio.com.br/wp-content/uploads/2024/06/20240625-galipolo-1024x576.webp)
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O economista Gabriel Galípolo continua sendo o preferido do presidente Lula para substituir Roberto Campos Neto no comando do Banco Central (BC). Na manhã desta terça-feira, o diretor de Política Monetária do BC participou de uma live na qual mostrou um lado descontraído, além de comentar a decisão unânime do Comitê de Política Monetária (Copom) pela manutenção da taxa básica de juros em 10,5%, na semana passada. “Você já é presidente lá na Austrália?”, perguntou o também economista Felipe Salto, dando como certa a indicação de Galípolo à presidência do BC. “O presidente é o Roberto. Eu estou feliz aqui, tenho aprendido muito, tem sido bastante divertido, uma experiência única, não posso me queixar”, esquivou-se, na live da Warren Investimento.
Um pouco antes, Galípolo brincou que Salto, que o conhece há mais tempo, poderia dizer que “maduro” é um termo questionável em relação a ele, em referência a uma das virtudes que o presidente Lula mencionou semana passada para falar sobre características ideais do próximo presidente do BC. “Quando se levantou dúvida sobre o meu nome, quando se falou sobre maturidade, eu quase fiquei contente, porque achei que estava me encaixando como um cara novo. Mas já não é mais o caso, né? As dores que sinto de vez em quando agora, as minhas lesões…”, brincou. Ele admitiu gostar de memes e contou que ri “de trocadilho infame”. Por isso, “maduro talvez seja realmente uma característica que pode colocar em questionamento para mim”. (Globo)
Sobre a Selic e o papel do BC, disse Galípolo: “Essa ata (das reuniões dos dias 18 e 19) já é uma reafirmação e corroboração da coesão que a gente tem aqui dentro, de visões e leituras sobre o que está acontecendo aqui dentro do BC”. Ainda sobre sua visão do BC, Galípolo deu pistas de como conduzirá o banco caso se confirme a indicação do seu nome – e a aprovação do Senado Federal. “A função do Banco Central é não ser tomador de risco, ser mais cauteloso e ter alguma segurança de que a taxa de juros está no patamar restritivo o suficiente para colocar a inflação na meta”, afirmou. “O Banco Central não pode se furtar à sua missão, que é perseguir a meta de inflação e, para isso, a ferramenta utilizada é o manejo da taxa de juros, e ela vai ser manejada para a instância que é necessária para a gente perseguir a meta.” (Metrópoles)