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Ao menos 15 policiais e cinco civis, incluindo um padre, foram mortos em ataques coordenados a duas igrejas ortodoxas e duas sinagogas na república russa do Daguestão, no norte do Cáucaso, na noite do último domingo, feriado na Igreja Ortodoxa Russa. Autoridades russas consideraram os ataques como “atos de terror”. Esse é o mais recente incidente envolvendo a república de maioria muçulmana após o massacre de 145 pessoas em uma casa de espetáculos nos arredores de Moscou, em março passado, que foi parcialmente perpetrado por cidadãos do Daguestão e reivindicado pelo grupo Estado Islâmico. Homens armados lançaram os ataques quase simultaneamente em Derbent, na costa do Mar Cáspio, e em Makhachkala, capital do Daguestão. (Moscow Times)

Os ataques geraram temores de uma nova onda de violência na região do norte do Cáucaso e destacou os crescentes desafios de segurança que o Kremlin enfrenta em meio à guerra na Ucrânia. Os atos de violência de domingo foram os mais mortíferos na região em 14 anos, evocando memórias da violência que assolou a área predominantemente muçulmana da Rússia no final da década de 1990 e início dos anos 2000, causada por uma combinação de fundamentalismo islâmico e crime organizado. Suprimi-la foi um dos principais motivos de orgulho do presidente Vladimir Putin depois que ele chegou ao poder em 1999. (New York Times)