Mato Grosso do Sul decreta situação de emergência por queimadas no Pantanal

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Os incêndios que atingem o Pantanal levaram o governo de Mato Grosso do Sul a decretar situação de emergência nesta segunda-feira em cidades atingidas pelo fogo. O decreto tem validade de 180 dias e autoriza a mobilização dos órgãos estaduais para atuarem sob a coordenação da Defesa Civil em resposta ao desastre ambiental, além de dispensar a realização de editais nos casos de emergência ou calamidade pública para facilitar a continuidade de trabalhos públicos, obras e aquisições de equipamentos. A medida também permite que brigadistas e bombeiros entrem em casas para prestarem socorro aos moradores e determinem evacuações em propriedades particulares atingidas pelas chamas.

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Até o último domingo, 480 mil hectares do bioma foram queimados no estado, além de outros 148 mil em Mato Grosso, segundo dados da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Essa já é a pior época de destruição no Pantanal, superando os recordes de queimadas de 2020. (g1)

Enquanto isso… Servidores federais ambientais de Acre, Espírito Santo, Pará, Paraíba e Rio Grande do Norte iniciaram hoje uma greve exigindo melhores condições de trabalho, reestruturação de carreira e reajuste salarial. Outros estados mais o Distrito Federal devem aderir no próximo dia 1º. Mesmo que a paralisação chegue a estados como Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul, atividades emergenciais, como o combate ao fogo no Pantanal ou atendimento às vítimas gaúchas das enchentes, não devem ser interrompidas. Mas, operações de desintrusão em terras indígenas e o combate a crimes ambientais ficam suspensos até segunda ordem, o que deve afetar os povos ianomâmi, que sofrem com a invasão do garimpo ilegal em seu território no Norte do país. (Folha)

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