Leilão de arroz foi anulado por ‘falcatrua’ e governo financiará produção, diz Lula

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O presidente Lula afirmou nesta sexta-feira que a anulação do leilão do arroz ocorreu porque houve uma “falcatrua numa empresa”. Ele se referiu à concorrência para compra de arroz importado para segurar os preços devido às enchentes no Rio Grande do Sul e que acabou cancelada após indícios de irregularidades, culminando na demissão do então secretário de Política Agrícola, Neri Geller. “Tomei a decisão de importar 1 milhão de toneladas. E, depois, tivemos anulação do leilão porque houve uma falcatrua numa empresa. Por que eu vou importar? Porque o arroz tem que chegar na mesa do povo no mínimo a R$ 20 o pacote de cinco quilos”, argumentou Lula à Meio FM, de Teresina. “Vamos inclusive financiar áreas de outros estados produtivas de arroz para não ficar dependendo apenas de uma região. Vamos oferecer um direito de os caras comprarem e a gente vai dar uma garantia de preço para que as pessoas não tenham prejuízo.” (g1)

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E a locadora de carros que arrematou lotes do leilão de arroz do governo federal foi contratada por R$ 19,8 milhões para vender 212 mil sacas de milho ao governo da Bahia, do PT, seis meses antes, conta Andreza Matais. As duas licitações foram feitas pela Companhia Nacional de Abastecimento, empresa pública responsável por regular o preço dos alimentos. (UOL)

Na mesma entrevista, o presidente disse que que vai sancionar a legalização de bingos, cassinos e jogo do bicho, se a proposta for aprovada no Congresso. O projeto de lei que autoriza a prática foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado na última quarta-feira. “Se o Congresso aprovar e for feito acordo, não tem por que não sancionar. Mas não é isso que vai resolver problema do Brasil. Essa promessa de que vai gerar 2 milhões de empregos não é verdade”, disse. Lula afirmou que, apesar de não ser favorável a jogos, não vê apostas “como um crime”. “Fazer cassino é proibido. Mas e a jogatina que você tem hoje na televisão, no esporte? Criança com celular na mão fazendo aposta o dia inteiro, quem é que segura isso?”, indagou. (Globo)

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