Lira admite desgaste com aborto e põe freio em projetos ideológicos

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A aceleração da tramitação do projeto de lei Antiaborto desgastou o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Ele sinalizou a interlocutores que vai frear projetos considerados polêmicos. Propostas como a proibição de delações premiadas de presos e anistia a partidos políticos só devem ser analisadas no segundo semestre. A avaliação de aliados é que ele não quer assumir a responsabilidade por pautas polêmicas sozinho. Lira quer concentrar esforços na regulamentação da reforma tributária antes do recesso parlamentar, que começa em 18 de julho. A expectativa é que os dois grupos de trabalho que analisam a reforma tributária apresentem seus relatórios na primeira semana de julho para votação na semana seguinte. (Folha)

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Enquanto isso… a bancada evangélica do Senado tenta arrastar a tramitação da legalização dos jogos de azar após o projeto ter sido aprovado por 14 a 12 na Comissão de Constituição e Justiça na quarta-feira. Na reunião de líderes, a frente evangélica pediu que o projeto passe por outras comissões. E o presidente desse grupo na Casa, Carlos Viana (Podemos-MG), apresentou um requerimento para realizar uma audiência pública sobre o tema. Já o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), defende que a proposta siga logo para o plenário. “Hoje, com jogos no celular e no computador, cassino, por assim dizer, está dentro de casa”, disse. “Na minha opinião, eu prefiro tudo com regras, com fiscalização e com pagamento de tributo.” Os defensores do projeto conseguiram vencer a resistência da bancada religiosa depois da polêmica envolvendo o PL Antiaborto. (Globo)

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