Mauro Vieira diz que retirada de embaixador de Israel não significa rompimento

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Em audiência pública na Comissão de Relações Exteriores na Câmara dos Deputados, o chanceler Mauro Vieira afirmou que a retirada do embaixador Frederico Meyer da representação brasileira em Tel Aviv não significa o rompimento das relações com Israel. “Retirar o embaixador é muito aquém de um rompimento”, afirmou. A embaixada continua aberta, sob o comando do encarregado de negócios, Fábio Farias. Meyer deixou o posto no início do ano, após ser convocado pelo ministro das Relações Exteriores israelense, Israel Katz, a uma cerimônia pública no memorial do Holocausto, em Jerusalém, para repreendê-lo por uma declaração do presidente Lula, comparando os ataques de Israel à Faixa de Gaza ao Holocausto. Fora dos padrões de reprimendas privadas, o episódio foi visto pelo Brasil como humilhante. Já Lula foi classificado como persona non grata por Israel e chamou Meyer de volta. Vieira reafirmou a posição do Brasil pelo reconhecimento de dois Estados e enfatizou que Lula condenou os ataques terroristas do Hamas e sempre defendeu a libertação dos reféns. Mas reiterou que o uso da força militar por Israel é desproporcional. (Globo)

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