Brasil investe em ônibus elétrico, mas frota é inferior a de vizinhos latino-americanos

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Na busca por descarbonizar o transporte coletivo e colaborar com o processo de frear as mudanças climáticas, o Brasil tem apostado na troca de ônibus convencionais, movidos a combustíveis fósseis, por uma frota elétrica. Mas, o alto custo dos veículos e a infraestrutura para sua operação tem feito com que o país encontre dificuldades para avançar no setor, ficando atrás de vizinhos e outros países latino-americanos. Segundo a plataforma E-BUS RADAR, o Chile liderava a frota de ônibus elétricos na América Latina em dezembro de 2023 com 2.310 veículos, seguido por Colômbia (1.590) e México (654), enquanto o Brasil tinha apenas 444.

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O governo federal lançou em setembro o Novo PAC Seleções com R$ 10,6 bilhões em financiamentos para estados e municípios renovarem suas frotas de trens e ônibus, em especial, os elétricos. Especialistas consideram a medida acertada, mas consideram faltar uma política nacional mais ampla e comprometida com a eletrificação e melhoria do transporte no país. A decisão tem ficado a cargo das prefeituras sem uma legislação que obrigue ou incentive as mudanças necessárias. De acordo com o Observatório do Clima, o transporte rodoviário é o terceiro maior responsável pelas emissões de gases poluentes no Brasil, perdendo apenas para o desmatamento e a agropecuária. (Estadão)

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