ONU afirma que Hamas e Israel cometeram crimes de guerra

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Um relatório da ONU ofereceu o exame mais detalhado das Nações Unidas sobre os acontecimentos a partir dos ataques terroristas de 7 de outubro de 2023. Segundo a Comissão de Inquérito da ONU (COI), tanto o Hamas quanto Israel cometeram crimes de guerra. Liderada por Navi Pillay, ex-chefe de direitos humanos da organização, a comissão baseou-se em entrevistas com vítimas e testemunhas, imagens de satélite, vídeos e boletins médicos. De acordo com o documento, o Hamas cometeu “assassinatos ou homicídios dolosos”, além de “tortura, tratamento desumano ou cruel” e “crime de guerra de ultraje à dignidade pessoal”, como “violência sexual”. Com relação aos crimes de Israel, a ONU cita “a fome como método de guerra, assassinato ou homicídio doloso, dirigir intencionalmente ataques contra civis, transferência forçada e violência sexual”, e diz que “Israel infligiu punição coletiva à população palestina”. A escala de assassinatos em Gaza, diz o relatório, equivale a “crime contra a humanidade” e o único resultado “tem sido o agravamento do imenso sofrimento de palestinos e israelenses”. Israel não cooperou com a comissão e impediu que os investigadores da ONU tivessem acesso ao país e aos territórios palestinos ocupados. (Guardian)

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Enquanto isso, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony J. Blinken, segue empenhado em conseguir um acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas. A resposta do Hamas à proposta de paz apoiada pelo governo de Joe Biden, e endossada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, inclui algumas mudanças que são “inaceitáveis”, disse Blinken em viagem ao Catar. “O Hamas propôs inúmeras mudanças à proposta”, afirmou o secretário, um dia após a resposta do Hamas. “Algumas das mudanças são viáveis, outras não.” As negociações continuam. (New York Times)

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