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O governo federal anunciou nesta segunda-feira um pacote de investimentos de R$ 5,5 bilhões voltados para universidades federais e hospitais universitários. De acordo com o ministro da Educação, Camilo Santana, serão construídos dez novos campi com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em São Gabriel da Cachoeira (AM), Rurópolis (PA), Baturité (CE), Sertânia (PE), Estância (SE), Jequié (BA), Cidade Ocidental (GO), Ipatinga (MG), São José do Rio Preto (SP) e Caxias do Sul (RS). A declaração ocorreu no Palácio do Planalto em meio à greve nas instituições federais de ensino que incluem professores e funcionários de universidades e institutos de ciência e tecnologia (IFs) há quase dois meses. O presidente Lula e o ministro Camilo Santana foram cobrados por representantes das categorias grevistas, que exigiram uma resolução rápida sobre o aumento salarial dos servidores. (Folha)

Durante um encontro com reitores de universidades e institutos federais, o presidente Lula disse que não há motivos para a greve durar tanto tempo e pediu mais flexibilidade na negociação. “Nesse caso da educação, se vocês analisarem o conjunto da obra vocês vão perceber que não há muita razão para essa greve estar durando o que está durando. Quem está perdendo não é o Lula, quem está perdendo não é o reitor, quem está perdendo é o Brasil e os estudantes brasileiros. É isso tem que ser levado em conta”, disse. O ministro Camilo Santana criticou a greve por entender que o instrumento deve ser utilizado quando não há mais meios de diálogo, o que, segundo ele, não é o caso. Santana destacou que houve um reajuste salarial de 9% em 2023 e que não é possível recompor as perdas em gestões anteriores em um período tão curto. (g1)