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No balanço entre gastos e ajustes das contas, o governo federal cortou R$ 5,7 bilhões de despesas não obrigatórias no orçamento de 2024. Por outro lado, aumentou para R$ 13 bilhões a previsão de gastos obrigatórios com aposentadorias, pensões e benefícios do INSS. Os maiores afetados pelo corte foram as manutenções administrativas de instituições como Polícia Federal, Receita e Exército, que R$ 799,6 milhões no orçamento em relação ao ano passado. Também sofreram cortes como os programas Farmácia Popular e Auxílio Gás, de R$ 292 milhões e R$ 67,9 milhões, respectivamente. O Ministério do Planejamento e Orçamento disse que R$ 4,1 bilhões de despesas em março estavam condicionados ao nível efetivo da inflação de 2023. Com consolidação do índice, o montante foi retirado e, segundo a pasta, o cancelamento não prejudicaria o funcionamento dos órgãos. Eles, por sua vez, contestam a versão do Executivo federal. (Estadão)