Aquecimento dos oceanos está ligado aos eventos climáticos no Brasil

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O aquecimento do planeta, que tem batido sucessivos recordes nos últimos meses, não é notado apenas nos continentes, mas também nos oceanos. Nas últimas duas décadas, o aumento da temperatura nas águas tem ameaçado a vida marinha e as pessoas que moram em áreas costeiras. Estudos científicos publicados nos últimos 60 anos mostram que a poluição causada pela queima de combustíveis fósseis fez com que os oceanos perdessem 2% do oxigênio, tornando as águas salgadas do planeta cada vez mais ácidas. Comparado ao período pré-industrial, o índice chega a 30% e pode atingir 170% em 2100.

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A poluição por esgotos, lixo plástico, químicos industriais e agrícolas agravam o problema, deixando cerca de meio milhão de zonas mortas ao longo dos litorais, destruindo a vida marinha, afastando turistas e prejudicando a pesca e o comércio. Os manguezais, planícies de vegetação costeiro-marinha e pântanos de marés também são altamente afetados pela poluição por plástico. Estima-se que até 35% dessas espécies tenham sido perdidas por causa das ações humanas desde os anos 1970.

O Atlântico Sul e toda a costa brasileira registraram um aumento de temperatura de 2°C acima da média histórica, desregulando a movimentação do ar quente e frio e a formação de nuvens contribuindo para uma série de catástrofes climáticas no Brasil nos últimos anos, em especial, as chuvas intensas que ocorreram em regiões como o litoral Norte de São Paulo, o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul. (O Eco)

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