BTG é o novo controlador do Banco Nacional
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O BTG anunciou nesta segunda-feira um acordo para a compra do Banco Nacional, que está em liquidação extrajudicial desde 1995, conforme adiantou Lauro Jardim. O negócio está sujeito à verificação de determinadas condições, como a cessação do regime de liquidação extrajudicial. Com a aquisição da massa falida do Nacional, o BTG repete o que fez com o Bamerindus em 2014 e o Econômico em 2022, adquirindo seus ativos e passivos. No último dia 24, uma assembleia geral extraordinária do Nacional aprovou um aumento de capital de R$ 1,5 bilhão. E o BTG entrou na transação, num desfecho que o banco de André Esteves vinha perseguindo há ao menos dez anos. Ao adquirir bancos em liquidação, o BTG usa a carteira de crédito dessas instituições, que inclui títulos devidos pelo Tesouro, envolvendo Fundo de Compensações de Variações Salariais, precatórios e créditos tributários. A quebra do Nacional foi considerada um dos maiores casos de fraude bancária do país. O Banco Central decretou intervenção no Nacional, após um rombo de US$ 9,2 bilhões em novembro de 1995 devido a um esquema que maquiava balanços e utilizava mais de 600 contas fantasmas para fazer empréstimos fictícios e simular boa saúde financeira. (Globo)
E o gestor de fundos hedge Bill Ackman vendeu uma participação de 10% na Pershing Square antes de uma oferta pública inicial na Bolsa e Nova York, em um negócio que avalia a empresa em mais de US$ 10 bilhões. Entre os compradores escolhidos pelo bilionário está o BTG. Outros investidores incluem Arch Capital Group, Consulta, ICONIQ Investment Management, Menora Mivtachim Holdings e um grupo internacional de family offices, de acordo com um comunicado divulgado nesta segunda-feira. O preço total da compra foi de US$ 1,05 bilhão. (Bloomberg Línea)