Ministro da Defesa de Israel afirma que guerra só terminará com Hamas destruído

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O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, afirmou neste domingo que o país está trabalhando para encontrar um substituto para o governo do Hamas na Faixa de Gaza e prometeu que a guerra não terminará até que o grupo terrorista seja desmantelado em suas capacidades militares e governamentais. “Por um lado, a ação militar e, por outro, a capacidade de mudar o regime [em Gaza], conduzirão à realização de dois dos objetivos desta guerra: o desmantelamento do governo do Hamas e do seu poder militar, e o retorno dos reféns”, disse. Os comentários seguem a declaração do presidente americano, Joe Biden, que na sexta-feira defendeu o fim da guerra e apoiou o que descreveu como a mais recente proposta israelense para um acordo de reféns e cessar-fogo. O discurso abalou o governo israelense. Apesar de o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu insistir que não haverá cessar-fogo permanente em Gaza até que as capacidades militares e de governo do Hamas sejam destruídas, os chefes dos dois partidos ultranacionalistas do governo, o ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, e o da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, ameaçaram derrubar o governo se o novo acordo for adotado. (Times of Israel)

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Isabel Kershner: “Durante meses, Netanyahu se recusou a oferecer um cronograma para o fim da guerra contra o Hamas em Gaza, uma reticência que os seus críticos veem como uma tática política. Os críticos do primeiro-ministro retrataram-no como indeciso e dizem que existem dois Netanyahu. Um deles, dizem, funciona de forma pragmática no pequeno gabinete de guerra que formou com alguns rivais centristas, para lhe conferir legitimidade pública. O outro está efetivamente sendo mantido como refém pelos membros da extrema direita da sua coligação governamental, que se opõem a qualquer concessão ao Hamas e que garantem a sua sobrevivência política. Agora, que Biden delineou os termos de um acordo para interromper os combates e libertar os reféns em Gaza, é um momento crucial para Bibi”. (New York Times)

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