Urbanistas atentam para favelização das cidades provisórias no RS

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Mais de 70 mil gaúchos estão desabrigados devido às chuvas, e o governo federal propôs a criação de cidades temporárias como solução. No entanto, há preocupação de que essas cidades nunca sejam desativadas, levando à favelização das cidades.
A apreensão se baseia na experiência do Rio de Janeiro, onde, nos anos 1960, o governador Carlos Lacerda realocou famílias de favelas para conjuntos habitacionais na Zona Oeste. Porém, quem não tinha renda para a Cohab foi enviado para Centros de Habitação Provisória (CHP), que se tornaram permanentes, como a Favela Nova Holanda e Manguinhos. Essas áreas enfrentaram desafios como infraestrutura precária, falta de água e barracos de madeira.
Para evitar esses problemas no Rio Grande do Sul, urbanistas ressaltam a importância da integração das novas moradias com a cidade, oferecendo infraestrutura adequada e moradia digna, enquanto se previne a gentrificação. (O Globo)

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